NOVIDADE E INTERATIVIDADE NOS CINEMAS. A ERA DIGITAL

Em pesquisas de conteúdo achamos interessante esse software que permite a comunicação com a protagonista do filme através do celular.

Trata-se do “Last Call”, um filme de horror que inova por um motivo: pela interatividade.

Como funciona?

No filme, o público é capaz de se comunicar com o protagonista. Um software de reconhecimento de voz transforma as respostas do participante através de seus celulares em instruções específicas. Em seguida, outro software processa estes comandos e lança a cena de acordo com a instrução dada.

O diálogo entre a atriz principal do filme e um espectador, faz com que a história seja sempre diferente (às vezes com um final feliz, outras vezes com um final horrpilante)

Para participar da aventura, os espectadores precisam apresentar os seus números de celular a um código de discagem rápida quando compram seus bilhetes.

No momento em que a protagonista feminina pega o seu telefone para ligar para alguém que poderia ser capaz de ajudá-la, o software escolhe um número de telefone cadastrado e liga para ele.

Uma vez que o espectador capta, ele ouve a voz da atriz – que diz a ele que estaria perdida sem ele. Ele tem que ajudá-la a escapar, escolhendo um caminho através do cenário. Além disso, ele também decide se ela deve ajudar outras vítimas para fugir do local e cada escolha individual forma seu destino: é uma questão de vida ou morte.

Para maiores detalhes, veja o vídeo abaixo (em inglês):


A CRIATIVIDADE MIX






A criatividade de usar o inseto e recurso de desenho livre, traz para essas imagens o destaque de inovação.

Autor: Raphael Zimermann

Os novos tablets podem ser a tecnologia mais verde da história

A cada ano, uma nova tecnologia surge, mudando completamente a maneira como conduzimos nossas vidas e transformando nossa economia. Foi assim com o carro, o jato, o computador e a Internet. Atualmente, a tecnologia dos tablets, liderada pelo Apple iPad, está pronta para mudar o mundo da mesma forma como aconteceu com outros ícones e inovações transformadoras.

Os tablets logo irão libertar os locais de trabalho dos desktops e também os trabalhadores dos escritórios. Eles acelerarão o advento do ensino à distância, tornando possível para qualquer um, em qualquer lugar, obter uma educação de qualidade, por centenas de dólares, e não mais por centenas de milhares de dólares.

Entre os benefícios secundários e terciários dessas transformações está o impacto ambiental do tablet.

Reduzir nossa chamada carbon footprint é uma ótima ambição, mas a captação de energia a partir de turbinas eólicas ou de automóveis acionados por bateria que custam US$ 40 mil é difícil e caro. No entanto, o tablet , que está à venda por cerca de US$ 500 nos E.U.A., pode ir mais longe e ser muito mais eficaz - trata-se de uma tecnologia barata, mais rapidamente adotada, que reduz em muito o consumo de papel, os espaços de escritório e os deslocamentos de viagens. Os benefícios ambientais resultantes são muito maiores do que os de qualquer outra oferta.

Considere por exemplo como os tablets reduzem drasticamente o impacto ambiental causado pela distribuição de mídias como filmes, jornais, revistas e livros. Também reduz dramaticamente a necessidade de bilhetes impressos em papel, folhetos, cartilhas, livretos e DVDs. Isso tudo sem mencionarmos o petróleo necessário para produzi-los e transportá-los. O tablet combina tudo isso em uma simples transferência de dados, sem sobrecarregar os aterros sanitários super lotados com resíduos industriais e embalagens.

Defensores do meio-ambiente estão ansiosos para substituir a energia à base de petróleo por algo melhor. Eles fariam bem se avaliassem como o tablet substitui o papel e seus derivados. O iPad pesa cerca de 1,5 libras e representa uma taxa de compressão de 1000:1 ou superior. Se você mantiver um em uso por três anos e se você consome cerca de duas mil libras em livros, jornais e outros artigos de papel anualmente, você estará substituindo seis mil libras de consumo de carbono e materiais poluidores em aterros.

Finalmente, considere o custo de propriedade de um tablet comparado, por exemplo, a um veículo popular híbrido como o Prius da Toyota. O Prius tem sido apontado como um dos mais eficientes no que diz respeito à economia de combustíveis e é um dos carros mais amigáveis ambientalmente a chegar ao mercado. Mas, como os críticos têm apontado, o Prius não é somente caro para se comprar, em termos de carbon footprint é muito caro de se produzir.

De acordo com a Wired Magazine, ".... consome-se 113 milhões de BTUs de energia para se produzir um Toyota Prius, o que é o equivalente a um consumo de mil galões de gasolina antes mesmo do carro chegar ao showroom."

É claro que, a um preço de compra em torno de US$ 500, e até mesmo considerando a energia elétrica necessária para recarregá-lo, o tablet supera todas estas tecnologias - carros, painéis solares, turbinas eólicas - por larga diferença.

O desafio que se coloca com estes tipos de iniciativas associadas às questões de energia é no sentido de um ganho de eficiência de energia de 5% a 20%, necessário para que faça uma diferença significativa do ponto de vista econômico ou ambiental. Os carros que podem viajar 10 mil milhas com um galão simplesmente não estão ainda previstos. E não faz sentido reduzir nosso consumo de energia global em pelo menos 5% deixando de lado os 95% restantes. Com a tecnologia do tablet, entretanto, é perfeitamente possível reduzir o consumo de material e energia por todas as categorias de serviços e mídia para mais de 90%.

Além disso, a tecnologia do tablet, ao contrário das iniciativas de energia eólica e automotiva de baixo rendimento, não necessita de subsídios do governo. Na verdade, o iPad tem sido um sucesso explosivo de mercado, globalmente, vendendo 7,5 milhões de unidades em apenas seis meses. Se quisermos realmente conservar a energia e material e reduzirmos a nossa dependência do petróleo, talvez a melhor coisa a fazer é dar um iPad para cada cidadão.

A questão apenas a ser colocada é se a Apple consegue gerenciar uma demanda tão alta. Eles terão ajuda (e concorrência) muito em breve.

por Michael Saylor*

18/05/2011

Mobilidade: inovação vem antes do consumo

Nossos clientes deveriam perceber que é o tempo de investir para valer em mobilidade. Nossos consumidores estão ávidos.

Por Melina Alves


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Fonte da figura

Quanto se fala em mobilidade você pensa em celular, certo?

Errado: notebooks, tablets, consoles de games ou smartphones ou outros dispositivos que promovam informação, educação, diversão, facilidades, comunicação e expressão pessoal que possam ser acessíveis em qualquer lugar devem ser considerados.

Hoje, falamos de smartphones. Amanhã, falaremos de relógios, braceletes, canetas, roupas, tênis.

Mas o que temos feito para aproveitar essa mobilidade se a todo momento ainda temos que provar a nossos clientes que vale a pena investir em mobile?

O mercado de smartphones nunca esteve tão pulsante. O Brasil é o país da vez nesse segmento: temos condição econômica cada vez mais favorável; a classe C/D como um dos principais consumidores de tecnologia móvel, especialmente celulares; as operadoras promovendo o acesso à internet a baixo custo; o alto nível de interesse do brasileiro por inovação, relacionamento e compras… e tudo isso não precisa de fontes para provar. Basta rodar um shopping durante meio período e pronto! (Isso também deveria ser uma das disciplinas de UX.)

É fato que a cultura de consumo de dispositivos móveis no Brasil é retardada se comparado com Europa e EUA. Mas os brasileiros são pioneiros em aceitação do novo. Vê-se pela adesão das pessoas às redes de relacionamento, pela procura de iPhones e até pela Apple ter pensado em montar fábrica aqui.

O que nossos clientes deveriam perceber é que esse é o tempo de investir pra valer em mobilidade. Se o Brasil é mesmo a bola da vez como os investidores afirmam, o tempo de inovação para aplicações em smartphones pode passar rápido demais.

E nossos consumidores estarão ávidos por novos devices e funcionalidades mais atraentes, que independem de um serviço de voz, cada vez mais sendo substituído por mensagens instantâneas. Isso significa menos inovação para sua marca e muito mais do mesmo.

A inovação não tem que andar junto com a cultura de consumo. Tem que ser um passo à frente.

Já parou para pensar hoje o que estamos fazendo por isso?

População deve recusar nota de real marcada por tinta, diz BC

DA AGÊNCIA BRASIL

A população e o comércio devem recusar o recebimento de notas de real marcadas por tinta de dispositivos antifurto de caixa eletrônicos, esclareceu nesta quarta-feira o Banco Central.

Alguns caixas eletrônicos têm um dispositivo que mancha com tinta colorida as cédulas durante tentativa de furto (por meio de explosão).

"Como disposto no artigo 10 da Lei 8.697/93, toda cédula que contiver marcas, rabiscos, símbolos, desenhos ou quaisquer caracteres a ela estranhos perderá o poder liberatório e o curso legal, valendo apenas para ser depositada ou trocada em estabelecimento bancário", diz a nota do Banco Central.

O BC orienta que caso alguma cédula marcada seja recebida inadvertidamente, ela deve ser encaminhada a um estabelecimento bancário, que entregará um recibo ao cidadão. A cédula será, então, encaminhada ao BC para exame e destruição. Após o exame, o cidadão será ressarcido se a nota for legítima.

Orkut apresenta seu novo logo mais moderno




SÃO PAULO - O Orkut divulgou hoje, por meio de seu blog, seu novo logo.

De acordo com o anúncio, o objetivo da reestilização da marca é refletir a atual cara da rede social. “Como o Orkut já existe há mais de sete anos, sempre com o mesmo logo, pensamos numa versão mais moderna”, afirma o post.

O novo logo utiliza uma fonte mais moderna e arrojada. A cor utilizada também é mais vibrante.

A mudança vem um momento complicado para o Orkut, que vê o rival Facebook crescer exponencialmente por aqui. Em média, a rede social de Mark Zuckerberg cresce em ritmo de 102% a cada seis meses, enquanto o Orkut aumenta 3,5% no mesmo período, segundo dados do Ibope Nielsen.

Apesar do anúncio, o logo ainda não foi incorporado ao site.

Não basta ser criativo, tem que inventar algo do nada

O que deve prevalecer é a busca contínua por algo que ninguém de dentro do cliente tenha visto ainda

Por Amalia Sina, do Mundo do Marketing | 17/05/2011

O ser humano é imprevisível e age durante todo o tempo buscando seus próprios interesses. Assim Baltasar Gracián se posiciona em seu livro A Arte da Prudência, que pode ser considerado um manual de estratégia para bem viver. Se precaver diante da vida é a base para obter equilíbrio, e é o que para Gracián parece ser a base de tudo. Se fizermos uma analogia com a situação no mercado, onde as empresas competem por espaços cada vez mais escassos, podemos dizer que para vencer é necessário ser precavido, antever e buscar solução antes do problema existir. Todos os dias vemos novos produtos entrando e outros morrendo, às vezes, em poucas horas.

Outro dia fui a um ótimo evento (“Semana da Criação”), buscar novas ideias, que pretendia extrair das palestras, para antever o que o mercado poderia estar preparando no segmento em que minha empresa atua. Tive sorte, pois assisti a duas delas que afirmavam que há uma grande diferença entre ser criativo e ser criador. Enquanto o primeiro pode fazer ações que sejam novas e diferenciadas, o segundo é aquele que cria a partir do nada.

Ou seja, é a real invenção, o inusitado, o raro e nobre. Algo realmente notável. Concordo que não é fácil e o palestrante, um estrangeiro, dizia que criar envolve alegria, que é mais forte do que a felicidade, pois é ligada ao momento que se vive. Enfim, foi realmente uma lição de como hoje em dia a área de criação está preocupada em desenvolver ideias e não em inovar a partir do nada. As agências recebem os briefings (que para mim devem ser o início, e não o fim do projeto solicitado) e querem que o briefing diga o que deve ser feito ou criado. Em geral, o cliente não sabe bem o que quer, então, o melhor é considerar o briefing como uma dica apenas, nada mais do que informação ou dados.

O que deve prevalecer é a busca contínua da criação a partir do nada, algo que ninguém de dentro do cliente tenha visto ainda. Aí sim, podemos dizer que algo realmente foi “criado” por um criador criativo, e garantir que Baltazar Gracián estava certo quando dizia que a melhor solução para viver bem é ser precavido. Procure ter uma agência que entenda que para vencer os desafios de hoje, tem que saber o que irá acontecer amanhã. Puxa, não parece tarefa fácil. Ué, mas quem falou que era para ser?

*Amalia Sina é reconhecida como uma das mais bem sucedidas executivas brasileiras de sua geração. Foi presidente da Philip Morris do Brasil, da Walita do Brasil e vice-presidente da Philips para a América Latina. Com MBA em Marketing pela FEA/USP e Pós-graduada em Gestão pelo Triton College, Chicago, hoje comanda a sua própria empresa, a Sina Cosméticos. É autora dos livros “Mulher e Trabalho” e “Marketing Global – Soluções Estratégicas para o Mercado Brasileiro”.